Desaprovação de Lula chega a 57% e bate recorde após caso INSS anular melhora na percepção econômica
A desaprovação do governo Lula atinge 57%, refletindo um descontentamento crescente entre eleitores, especialmente entre os de baixa renda. O escândalo do INSS e a percepção da economia apresentam desafios significativos para a administração petista.
Desaprovação de Lula atinge 57%
Uma pesquisa Genial/Quaest divulgada em 4 de outubro mostra que a desaprovação do governo de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) chegou a 57%. Apenas 40% aprovam sua gestão.
Entre eleitores com renda familiar de até dois salários-mínimos, houve empate técnico: 50% aprovam e 49% desaprovam, uma queda significativa em relação a julho de 2024.
A desaprovação cresceu apesar de uma percepção econômica melhor, em que menos pessoas afirmaram que a economia piorou. O escândalo dos descontos indevidos no INSS impactou negativamente a avaliação, com 31% culpando Lula, apesar de surgirem sob o governo Bolsonaro.
A pesquisa indicou que o INSS foi considerado responsável por 14%, e 50% dos entrevistados acreditam que uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) é necessária, enquanto 43% acham suficiente a investigação da Polícia Federal.
Com relação ao Imposto sobre Operações Financeiras (IOF), 82% estavam cientes dos desvios no INSS, mas apenas 39% sobre as mudanças no IOF.
No geral, a aprovação do governo Lula variou: negativa subiu de 41% para 43%, regular caiu de 29% para 28%, e a positiva de 27% para 26%.
Na economia, 48% acreditam que a situação piorou nos últimos 12 meses, uma queda em relação a março, e houve diminuição na percepção de aumento de preços de alimentos, combustíveis e contas de água e luz.
Recentemente, Lula anunciou medidas para mitigar as altas, como isenção de tarifas para energia e redução no preço da gasolina.