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Desaceleração com estabilidade em patamar recorde mostra resiliência do setor de serviços, diz FGV Ibre

Setor de serviços apresenta crescimento moderado e atinge patamar recorde, apesar de desacelerações em alguns segmentos. Economista destaca resiliência geral, mas aponta desafios no consumo das famílias e prestações de serviços essenciais.

A Pesquisa Mensal de Serviços (PMS) mostra um setor resiliente, segundo Stéfano Pacini, economista do FGV Ibre.

No relatório divulgado pelo IBGE nesta sexta-feira (11), a atividade de serviços subiu 0,1% em maio comparado a abril, abaixo da projeção de 0,2%.

Este resultado é a quarta alta consecutiva, embora menor que a variação de 0,4% em abril. Na comparação com maio de 2024, a alta foi de 3,6%.

O acumulado em 12 meses até maio apresenta um crescimento de 3%, e 2,5% no ano até agora. O setor retorna ao patamar recorde da série histórica de outubro de 2024, 17,5% acima do nível pré-pandemia.

Pacini destaca que, apesar de uma leve desaceleração, o setor apresenta uma relativa estabilidade. As altas mais significativas foram observadas nos segmentos de profissionais administrativos (0,9%) e informação e comunicação (0,4%).

Por outro lado, houve quedas em serviços prestados às famílias (0,6%) e transporte (0,3%), refletindo a alta da taxa de juros e a desaceleração do consumo das famílias, que priorizam gastos essenciais.

No acumulado de janeiro a maio, o setor de transporte ainda apresenta um crescimento de 1,5%, com destaque para os serviços de transportes aéreos, beneficiados pela redução da inflação das passagens.

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