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Derrubar IOF equivale a extinguir Minha Casa, Minha Vida e investimentos da Defesa, diz secretário

A derrubada do decreto do IOF pode comprometer programas essenciais do governo, como o Minha Casa, Minha Vida e investimentos na Defesa. O secretário do Tesouro alerta que a medida é crucial para equilibrar as contas públicas até 2025.

Secretário do Tesouro Nacional, Rogério Ceron, alertou que derrubar o decreto de aumento do IOF pode ter consequências significativas. Ele comparou essa ação à extinção do programa Minha Casa, Minha Vida e aos investimentos do Ministério da Defesa.

O governo espera arrecadar R$ 19,1 bilhões com o aumento do IOF em 2023, já considerando a perda de R$ 1,4 bilhão com a isenção de remessas ao exterior. Sem essa receita, o Executivo terá que realizar um congelamento de verbas.

Ceron afirmou que as receitas do IOF são essenciais para fechar as contas em 2025 e que a situação fiscal é dificultosa. Ele mencionou que alternativas poderiam ser complicadas devido às regras de aumento de tributos.

O governo enfrenta pressão no Congresso contra o aumento do IOF. O presidente da Câmara, Hugo Motta, criticou as chamadas "gambiarras tributárias" e previu a derrubada do decreto. Agendas de reuniões com ministros da Economia estão em andamento para discutir alternativas.

Ministros afirmam que não há como abrir mão da arrecadação do imposto e que o planejamento de novas medidas está atrasado para 2023. A expectativa é de manter o aumento do IOF até 2025, com negociações para 2026.

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