Deputados querem proibir atendimento de bebês “reborn” no SUS
Deputados buscam regulamentar o uso de bonecos hiper-realistas, visando garantir a ética no sistema de saúde. Entre as propostas, estão restrições no atendimento e sanções para fraudes relacionadas a benefícios sociais.
Deputados apresentam três projetos para restringir o uso de bonecos hiper-realistas, como os “bebês reborn”, em 15 de maio de 2025.
As medidas propostas incluem:
- Proibição de atendimento em unidades de saúde públicas e privadas
- Uso de assento preferencial e outros benefícios não poderá ser concedido a esses bonecos
O deputado Paulo Bilynskyj (PL-SP) quer a proibição do atendimento aos bonecos “reborn” em todas as unidades de saúde. O projeto proíbe simulações de atendimento clínico por profissionais de saúde.
Bilynskyj argumenta que isso é para garantir o uso ético dos recursos de saúde, evitando desvios de finalidade com atendimento a objetos inanimados em vez de pacientes reais.
Outro projeto, do deputado Dr. Zacharias Calil (União Brasil-GO), sugere sanções administrativas para quem utilizar os bonecos para conseguir benefícios destinados a crianças de colo.
A penalidade vai de 5 a 20 salários mínimos, dobrando em caso de reincidência.
A deputada Rosângela Moro (União Brasil-SP) propõe acolhimento psicossocial para pessoas com vínculos afetivos com bonecos “reborn”, visando apoio e prevenção de agravos emocionais.
O projeto busca criar mecanismos éticos e autoriza o governo a firmar convênios para pesquisas sobre o tema.