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Deputada republicana diz que restrição dos EUA 'serve como aviso' para Alexandre de Moraes

María Elvira Salazar critica ministro brasileiro e defende restrições de visto como forma de combater a censura. A deputada alerta que repressores não serão mais tolerados nos Estados Unidos.

A deputada do Partido Republicano María Elvira Salazar, próxima do presidente Donald Trump, defendeu novas restrições do governo dos EUA contra autoridades estrangeiras que "censuram americanos".

Em suas redes sociais, afirmou que a decisão serve como um aviso para "tiranos ao redor do mundo", mencionando especificamente Alexandre de Moraes, do Brasil. Ela alertou: "Se você [Moraes] tentar censurar cidadãos americanos, não será bem-vindo nos EUA".

Salazar, congressista pela Flórida em seu terceiro mandato, já criticou Moraes em 2022. Na Comissão de Assuntos Exteriores do Congresso, afirmou que ele cerceava a liberdade de expressão.

Restrições de visto para autoridades internacionais foram anunciadas pelo secretário de Estado Marco Rubio, visando ações de censura contra cidadãos e empresas de tecnologia. Não houve menção específica a Moraes até o momento.

Recentemente, Rubio indicou que o governo Trump avaliava a punição a Moraes com base na lei Magnitsky, que considera violações dos direitos humanos.

O deputado Eduardo Bolsonaro (PL-SP) e outros políticos bolsonaristas elogiaram as restrições de vistos e associaram a medida a Moraes.

Essa semana, Moraes abriu um inquérito para investigar Eduardo Bolsonaro devido a movimentações nos EUA, atendendo a um pedido da Procuradoria-Geral da República (PGR).

Eduardo, que se mudou para os EUA em março, alegou perseguição política no Brasil. O inquérito investiga sua relação com uma tentativa de golpe de Estado.

A crise entre o STF e autoridades americanas está sendo monitorada pelo Itamaraty sob a orientação do presidente Lula, que busca evitar a escalada do conflito.

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