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Departamento de Musk não chega perto de meta de economia e infla resultados

Elon Musk revisa expectativas do seu departamento de cortes orçamentários, reduzindo a meta de economia para US$ 150 bilhões. Especialistas criticam a falta de transparência e a inflatação de resultados, levantando dúvidas sobre a eficácia do grupo.

Elon Musk indicou que seu Departamento de Eficiência Governamental (Doge) falhou em cumprir sua meta de corte de verba federal, projetando uma economia de US$ 150 bilhões, 85% a menos do que o estipulado.

A reunião de gabinete ocorreu na quinta-feira (10), onde Musk admitiu que o progresso do grupo era inflacionado por métodos duvidosos, como incluir erros de bilhões de dólares e gastos não previstos.

Um exemplo disso foi o cancelamento de um contrato inexistente. Em vez de um contrato, o governo apenas solicitou propostas, mas o Doge reivindicou uma economia específica de US$ 318.310.328,30.

As demissões em massa e cortes na ajuda humanitária foram justificados por Musk com a promessa de transparência e cortes orçamentários desafiadores. No entanto, aliados manifestam dúvidas, consideram as economias exageradas e criticam a falta de resultados.

A Casa Branca defendeu a equipe, enfatizando suas "realizações massivas", mas não abordou as discrepâncias nas alegações.

Além disso, analistas apontam que as metas de Musk são irrealistas, podendo impactar serviços governamentais e programas populares.

O "Mural de Recibos" online que detalha as economias está repleto de omissões e erros, com mais de 60% das alegações sem detalhes identificáveis.

Entre os erros, uma reclamação de economia de US$ 1,9 bilhão de um contrato cancelado pelo IRS foi citada, embora o contrato tenha sido cancelado sob a administração de Joe Biden.

Steven Schooner, especialista em contratos federais, criticou a falta de precisão das alegações e afirmou que é prematuro determinar economias antes que o governo tome decisões finais.

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