Departamento de Justiça dos EUA pede que Maxwell, ligada a Epstein, fale com promotores
Ghislaine Maxwell pode se reunir com promotores do Departamento de Justiça dos EUA, enquanto cresce a pressão para a divulgação de mais informações sobre Jeffrey Epstein. A situação levanta questões sobre a possibilidade de novas revelações e o futuro judicial de Maxwell.
Departamento de Justiça dos EUA tenta se encontrar com Ghislaine Maxwell, associada de Jeffrey Epstein, para potenciais depoimentos sobre crimes.
O procurador-geral adjunto, Todd Blanche, solicitou aos advogados de Maxwell uma reunião, prevista para os próximos dias.
A pressão aumenta sobre a secretária de Justiça Pam Bondi para divulgar mais informações sobre Epstein, que morreu em 2019 durante espera de julgamento.
Maxwell cumpre 20 anos de prisão após ser condenada por tráfico sexual em 2021. É enfatizado que, se Maxwell tiver informações sobre crimes, o FBI está disposto a ouvir.
Maxwell não testemunhou em seu próprio julgamento e recorreu à Suprema Corte dos EUA. Seus apoiadores exigem a renúncia de Bondi após promessas não cumpridas de divulgação de documentos relevantes.
Recentemente, o FBI e o DOJ divulgaram um memorando que refutou teorias da conspiração sobre Epstein, afirmando que não há uma “lista de clientes incriminadora”.
Um juiz ordenou que o Departamento de Justiça apresentasse mais argumentos sobre a divulgação das transcrições do júri até 29 de julho. Maxwell e as vítimas devem apresentar suas posições até 5 de agosto.
Alan Dershowitz, ex-advogado de Epstein, solicitou que outras provas, como relatórios do FBI sobre entrevistas com vítimas, sejam divulgadas, além de imunidade para Maxwell para testemunhar sobre os crimes.