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Denunciado pela PGR, Juscelino Filho vai pedir demissão do governo

Ministro das Comunicações, Juscelino Filho, anuncia saída do governo após denúncia de corrupção. A decisão visa evitar constrangimentos ao presidente Lula enquanto defende sua inocência em relação às acusações da PGR.

Ministro das Comunicações Juscelino Filho (União Brasil) anunciou, em 8 de abril de 2025, sua demissão do governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).

A decisão foi comunicada durante um almoço com a ministra Gleisi Hoffmann e a cúpula do União Brasil em Brasília. O objetivo de Juscelino é se afastar para se defender de uma denúncia da PGR (Procuradoria Geral da República) e evitar constrangimento ao presidente.

Ele é acusado de corrupção relacionada ao desvio de emendas durante seu mandato como deputado federal, em 2022. A PF (Polícia Federal) já o indiciou por organização criminosa, lavagem de dinheiro e corrupção passiva.

A denúncia será avaliada pelo STF (Supremo Tribunal Federal), que decidirá se há indícios suficientes para um processo criminal. O caso está sob sigilo.

Integrantes do governo veem a corrupção como um tema sensível, que pode impactar a popularidade em queda do governo Lula.

O presidente do União Brasil, Antonio Rueda, defendeu Juscelino, afirmando que não aceitará pré-julgamento e que confia no trabalho do ministro.

A defesa de Juscelino alega sua inocência e ressalta que a denúncia não implica culpa. Ele denuncia um potencial retorno à época punitivista no Brasil.

O ministro destacou que sua gestão no Ministério das Comunicações é pautada por transparência e eficiência. Os indícios contra ele legam a um desvio de R$ 7,5 milhões em emendas para obras em Vitorino Freire, na qual sua irmã, Luanna Rezende, é prefeita.

A empresa Construservice, relacionada ao caso, é de um amigo do ministro, Eduardo José Barros Costa, preso por suposta corrupção.

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