Democracia relativa
A crescente desconfiança da mídia em relação a Lula e a polarização política do Brasil são temas centrais analisados no editorial de O Globo. O texto examina a percepção da democracia sob a liderança do ex-presidente, destacando a influência das redes sociais e o cenário eleitoral de 2026.
Editorial do O Globo: Publicado em 14 de maio, critica o governo Lula e sua relação com a democracia, destacando a mudança na percepção da mídia tradicional, especialmente do Grupo Globo, sobre o estelionato eleitoral nas eleições de 2022.
Mídia e redes sociais: A influência da mídia tradicional diminuiu, com as redes sociais se tornando a principal fonte de informação. O Grupo Globo não molda mais a opinião pública como antes.
Campanha de Bolsonaro: As falas de Bolsonaro durante a pandemia o prejudicaram politicamente. A rejeição cresceu entre aqueles que perderam entes queridos, apesar de sua defesa sobre vacinas.
Discurso de Lula: Em sua campanha, Lula diz que o Brasil voltou a ser um pária internacional sob Bolsonaro, mas o editorial destaca que sua postura ao se associar a ditadores contradiz essa narrativa.
Polarização e extremismo: Lula intensificou a polarização ao invés de promover pacificação, e seu governo é acusado de iniciar um Estado policialesco.
Táticas eleitorais: Lula tenta usar a narrativa contra Bolsonaro para sustentar a reeleição, embora sua vitória dependa de adversários específicos.
Rejeição e mulheres na política: A figura da primeira-dama, Janja, e seu papel político podem impactar a reeleição de Lula, estabelecendo comparações com Michelle Bolsonaro.
Conclusão: A relativa democracia da gestão de Lula é questionada, e a próxima eleição pode se transformar em um plebiscito sobre a prisão de Bolsonaro e seus efeitos na política brasileira.