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Delegados da PF reagem a ameaças de Eduardo Bolsonaro e prometem responsabilização

ADPF repudia ameaças de Eduardo Bolsonaro a delegado que investiga seu pai. A associação promete ações judiciais e defende a integridade da Polícia Federal frente a pressões políticas.

ADPF repudia declarações de Eduardo Bolsonaro

A Associação Nacional dos Delegados de Polícia Federal (ADPF) divulgou uma nota de repúdio em 21 de agosto contra Eduardo Bolsonaro (PL-SP), após o deputado ameaçar o delegado Fábio Shor.

No dia 20, durante uma transmissão ao vivo, Eduardo chamou Shor de “cachorrinho da Polícia Federal” e fez declarações ameaçadoras sobre sua identidade. A ADPF classificou as falas como “inaceitáveis”, destacando que ele tenta “atacar a credibilidade da PF e de seus delegados”.

A associação anunciou a intenção de adotar medidas judiciais contra Eduardo Bolsonaro. O texto afirmou que “os Delegados de Polícia Federal não se curvarão a pressões políticas”.

Eduardo também atacou o ministro Alexandre de Moraes, do STF, dizendo que gostaria de vê-lo fora da Corte. Ele expressou que se “sacrificaria” para esse fim.

O delegado Fábio Shor é responsável por investigações contra Jair Bolsonaro, incluindo o caso das joias sauditas e a tentativa de golpe de Estado. Shor já recebeu ameaças anteriormente, incluindo um incidente em que um boneco foi pendurado em seu carro.

Essas falas de Eduardo ocorrem em meio a novas medidas cautelares contra seu pai, determinadas pelo STF, incluindo uso de tornozeleira eletrônica e restrições de comunicação.

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