Delegado descobre no STF que é investigado por blitz em 2022
Delegado da PF é investigado por suposto envolvimento em irregularidades eleitorais. Seu depoimento ao STF ocorre em meio aos desdobramentos do processo sobre tentativa de golpe de Estado após eleições de 2022.
Delegado Tomás de Almeida Vianna, da PF, é investigado por envolvimento em operações irregulares da PRF durante o 2º turno das eleições de 2022.
Vianna foi convocado como testemunha de defesa dos réus Fernando de Souza Oliveira e Marília Ferreira de Alencar, envolvidos em um processo sobre a tentativa de golpe de Estado para manter Jair Bolsonaro no poder, representando o “núcleo 2”.
Durante o depoimento no STF, a PGR informou que Vianna está sob investigação por sua colaboração nas ações da PRF, que visavam dificultar o acesso de eleitores às urnas. A PGR sugeriu que ele não fosse ouvido para evitar a autoincriminação.
A defesa decidiu prosseguir com o depoimento, limitando as perguntas para não comprometer legalmente Vianna, que declarou: “não sabia que era investigado”. No entanto, o advogado de Marília encerrou o depoimento, alegando pressão sobre a testemunha.
O STF iniciou as audiências com testemunhas do “núcleo 2”, que vão até 21 de julho. Os acusados enfrentam sérios crimes, incluindo tentativa de golpe e participação em organização criminosa.
As audiências ocorrem por videoconferência, com proibição de gravações por jornalistas. As gravações oficiais serão anexadas ao processo.