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Delação de Mauro Cid pode ser anulada após indícios de mentira ao STF

Delação de Mauro Cid pode ser anulada após indícios de mentiras em depoimento ao STF. Investigação revela postagens em redes sociais que contradizem suas afirmações e ameaçam sua proteção jurídica.

Delação premiada de Mauro Cid corre risco de anulação após indícios de mentira em depoimento ao STF.

Cid, ex-ajudante de ordens de Jair Bolsonaro (PL), teria violado termos do acordo ao operar perfil falso nas redes sociais, contrariando suas declarações ao ministro Alexandre de Moraes.

Durante o interrogatório, Cid negou uso de redes sociais, porém, a revista Veja publicou prints de postagens feitas pelo perfil @gabrielar702, que, segundo relatos, era operado por ele. As postagens continham críticas a Moraes e contradiziam versões dadas à Polícia Federal.

Ao ser questionado pelo advogado de Bolsonaro, Celso Vilardi, Cid hesitou ao dizer que não conhecia o perfil, levando Vilardi a afirmar que Cid havia mentido deliberadamente.

Os diálogos indicam um ceticismo em relação à sua absolvição e informações sigilosas sobre investigações, além de minimizar a participação de Bolsonaro na tentativa de golpe. As declarações de Cid contrastam com sua delação que embasou denúncias contra o ex-presidente e outros.

A eventual anulação da delação pode expor Cid a penas superiores a 30 anos de prisão, em vez da previsão de perdão judicial ou pena inferior a dois anos. Aliados de Bolsonaro preveem nova convocação de Cid e riscos de nova prisão, além de fortalecer pedidos de nulidade e questionamentos sobre a legalidade do processo.

A defesa de Bolsonaro já argumentava pela invalidação do acordo, citando contradições nas declarações de Cid, que poderia estar conduzindo uma estratégia de “jogo duplo”.

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