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Defesa nega relação de ex-secretário do DF com Anderson Torres

Fernando de Sousa Oliveira reafirma sua inocência durante julgamento no STF, negando omissão nos atos de 8 de Janeiro. A defesa argumenta que ele atuou preventivamente e não tinha conexão pessoal com Anderson Torres.

Fernando de Sousa Oliveira, ex-secretário-executivo de Segurança Pública do DF, nega relação de amizade com Anderson Torres, durante julgamento no STF em 22 de abril de 2025.

Oliveira é acusado pela PGR de omissão nos atos extremistas de 8 de Janeiro de 2023, período em que chefiava o órgão interinamente, enquanto Torres estava fora do país.

O advogado de Oliveira, Danilo Davi Ribeiro, afirmou que ele foi convidado para o cargo por Torres por sua habilidade profissional, e não por amizade.

Durante a defesa, foi argumentado que Oliveira se antecipou aos eventos de 8 de Janeiro, participando de reuniões de segurança e interdição de vias de acesso à Esplanada dos Ministérios.

Oliveira é também alvo de investigações por blitzes durante o 2º turno das eleições de 2022, com o objetivo de dificultar o acesso de eleitores de Lula (PT) às urnas.

O delegado foi denunciado em 18 de fevereiro, junto a 33 pessoas, por um inquérito sobre uma tentativa de golpe de Estado após a eleição de Lula.

A 1ª Turma do STF julga também hoje e amanhã se aceitará a denúncia contra outros acusados de gerenciar a tentativa de golpe.

Se aceita, inicia-se uma ação penal com fase de oitiva de testemunhas e alegações finais, com possibilidade de condenações.

Ainda faltam julgamentos de Bolsonaro e mais 7 réus já acusados.

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