Defesa nega indícios de que Bolsonaro pudesse fugir

A defesa do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) negou indícios de que ele pudesse deixar o Brasil em comunicado de sexta-feira (18.jul.2025).

Os advogados contestaram também as medidas restritivas determinadas pelo ministro do STF, Alexandre de Moraes.

Um dos principais pontos tratados foi a proibição de contato entre Bolsonaro e seu filho Eduardo (PL-SP), classificada pela defesa como um “direito tão natural quanto sagrado”.

A defesa afirmou: “As frases destacadas como atentatórias à soberania nacional jamais foram ditas por Bolsonaro”. Eles consideram injusto que o envio de dinheiro para sua família resulte em medidas cautelares.

A Polícia Federal cumpriu na manhã de sexta-feira mandados de busca e apreensão contra o ex-presidente, autorizados pelo STF, em sua casa e endereços relacionados ao Partido Liberal.

Bolsonaro é réu em ação penal no STF, que investiga sua participação na tentativa de golpe de Estado em 2022.

A PGR pediu a condenação de Bolsonaro, afirmando que ele “alimentou diretamente a insatisfação e o caos social” após sua derrota eleitoral para Luiz Inácio Lula da Silva (PT).

Se condenado por crimes como organização criminosa armada e golpe de Estado, a pena pode ultrapassar 40 anos de prisão.

Em 2023, Bolsonaro foi condenado pelo TSE por abuso de poder político e está inelegível até 2030. Ele afirma que os processos visam tirá-lo do jogo político por sua vantagem em pesquisas de intenção de voto.