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Defesa faz novo pedido para Moraes revogar a prisão de Braga Netto

Defesa de Braga Netto argumenta falta de fundamentos concretos para a prisão preventiva. Ex-ministro é acusado de tentar obstruir investigações sobre a tentativa de golpe que visava manter Bolsonaro no poder.

Defesa do general Walter Braga Netto solicita que o ministro Alexandre de Moraes, do STF, reconsidere a decisão de 16 de julho que manteve o militar preso.

Braga Netto é réu por tentativa de golpe e está detido há sete meses no Comando da 1ª Divisão do Exército, no Rio de Janeiro.

A defesa argumenta que, com o fim das diligências complementares e da fase de instrução penal, não há mais investigações a proteger.

Moraes destacou que a manutenção da prisão é necessária para garantir a aplicação da lei penal e a ordem pública.

A defesa criticou a fundamentação da decisão, alegando que não foram apresentados motivos concretos para que o general represente perigo ao processo.

Braga Netto foi preso sob a acusação de tentar obstruir as investigações da trama golpista ao buscar informações sigilosas sobre a delação do tenente-coronel Mauro Cid.

Advogados argumentam que a delação já está pública e que Cid afirmou não ter sido pressionado a delatar.

A defesa alega que manter Braga Netto preso é injustificável, pois as investigações já estão concluídas e a delação foi tornada pública.

Pedido: reconsideração da decisão ou que o agravo regimental seja levado ao plenário da Primeira Turma.

Braga Netto é parte do núcleo um da tentativa de golpe, conforme denúncia da Procuradoria-Geral da República (PGR). A ação penal está em fase de alegações finais, com pedido de condenação. O próximo a se manifestar será Mauro Cid, seguido das demais defesas.

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