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Defesa de Torres pede acareação com ex-comandante do Exército para esclarecer 'minuta do golpe'

Defesa de Anderson Torres solicita acareação com ex-comandante do Exército para esclarecer divergências em depoimentos sobre a "minuta do golpe". Pedido é feito antes do prazo final para novas diligências na ação penal que investiga a trama golpista.

A defesa do ex-ministro da Justiça Anderson Torres solicitou ao Supremo Tribunal Federal (STF) uma acareação entre ele e o ex-comandante do Exército Freire Gomes.

Esse pedido ocorre antes do prazo que termina nesta segunda-feira para diligências adicionais na ação penal relacionada à trama golpista. A decisão será do ministro Alexandre de Moraes.

O general Freire Gomes afirmou em depoimento à Polícia Federal (PF) que Torres participou de uma reunião em que o ex-presidente Jair Bolsonaro apresentou a “minuta do golpe” às Forças Armadas. Torres, por sua vez, nega envolvimento em quaisquer “reuniões antidemocráticas”.

O advogado de Torres, Eumar Novacki, argumenta que a acareação é necessária para esclarecer divergências entre as versões apresentadas pelos depoentes.

Conforme o Código de Processo Penal, a acareação pode ser realizada entre acusados e testemunhas quando há discordâncias em suas declarações sobre fatos relevantes.

Caso a medida não seja atendida, a defesa pediu que Freire Gomes seja "ao menos" reinquirido. Além disso, foram requisitados ofícios ao Google para identificar quem inseriu a minuta na internet em 12 de dezembro de 2022.

A defesa também solicitou uma perícia para comparar a "minuta golpista" com documentos “supostamente antidemocráticos” mencionados na investigação.

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