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Defesa de Mauro Cid nega plano de fuga: é ‘idiotice’ inventada por Bolsonaro

Mauro Cid nega planos de fuga e afirma cumprir delação na investigação sobre golpe de Estado. Ex-ajudante de ordens de Bolsonaro também refuta autoria de mensagens que supostamente contradizem sua posição no caso.

Tenente-coronel Mauro Cid, ex-ajudante de ordens de Jair Bolsonaro, negou, em depoimento à Polícia Federal no dia 13, que tenha planejado fugir para os Estados Unidos, onde sua filha reside.

Seu advogado, Cezar Bitencourt, classificou a acusação como uma “idiotice” inventada por Bolsonaro, assegurando que Cid está cumprindo todos os compromissos como delator.

Cid afirmou: “Nunca houve tentativa de fuga. De onde surgiu essa idiotice? Do Bolsonaro.”

Além disso, o militar negou ser autor das mensagens que sugeriam que ele tinha mentido ao Supremo Tribunal Federal (STF): “Não tem troca de mensagens. Isso não existe.”

O depoimento durou três horas e meia e ocorreu após a descoberta de indícios de que o ex-ministro do Turismo Gilson Machado tentou obter um passaporte português para Cid, que teve sua prisão decretada e depois revogada.

Cid, que chegou à sede da PF sem falar com a imprensa, é delator na investigação sobre um plano para evitar a posse de Luiz Inácio Lula da Silva e possível golpe de Estado. Ele também é réu no núcleo 1 da trama golpista.

Durante seu interrogatório no STF, ele confirmou ter recebido uma caixa de vinho com dinheiro de Walter Braga Netto, ex-ministro da Casa Civil, para entregar a Rafael Olveira, membro de um grupo especial da Força.

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