Defesa de Filipe Martins pede depoimentos do núcleo 2 em sessão presencial e juiz nega
Réus do núcleo 2 da trama golpista são interrogados em sessões virtuais após pedido de audiência presencial. Advogados argumentam sobre isonomia com réus do núcleo 1, mas PGR contesta e juiz mantém formato virtual.
STF realiza interrogatórios dos réus dos núcleos 2 e 4 da trama golpista nesta quinta-feira (24).
As sessões ocorrem de forma virtual nas Turmas do STF. Durante a audiência, o advogado Jeffrey Chiquini, que representa o réu Filipe Martins, solicitou a conversão da sessão para presencial, argumentando que isso garantiria isonomia com os réus do núcleo 1, que foram interrogados presencialmente.
O advogado Eduardo Kuntz, que defende o coronel Marcelo Câmara, apoiou a solicitação. Chiquini também reclamou da falta de tempo para analisar os autos do processo após as audiências das testemunhas.
A Procuradoria-Geral da República (PGR) se opôs ao pedido, afirmando que não havia falta de ciência por parte dos advogados ou réus sobre a instrução do processo. O juiz auxiliar Rafael Henrique Janela Tamai Rocha negou a questão de ordem, esclarecendo que a isonomia se aplica apenas às oitivas de testemunhas.
De acordo com a denúncia da PGR, o núcleo 2 atuou na propagação de notícias falsas e ataques a instituições e autoridades. Os réus desse núcleo incluem:
- Filipe Martins
- Marcelo Câmara
- Fernando de Sousa
- Marília Ferreira de Alencar
- Mário Fernandes
- Silvinei Vasques
*Com informações do Estadão Conteúdo