Defesa de Collor apresenta atestado e volta a pedir prisão domiciliar
Defesa de Collor argumenta por prisão domiciliar devido a condições de saúde, enquanto juiz rejeita pedido anterior. Ex-presidente enfrenta condenação de mais de oito anos por corrupção relacionada à operação Lava Jato.
Pedido de Prisão Domiciliar: A defesa do ex-presidente Fernando Collor apresentou um novo pedido ao STF no sábado (26.abr.2025) para que ele cumpra prisão domiciliar.
Idade e Saúde: Os advogados alegam que Collor, com 75 anos, possui comorbidades, incluindo mal de Parkinson, apneia do sono grave e transtorno afetivo bipolar.
Contradição de Collor: Em audiência de custódia, Collor afirmou não ter doenças nem usar medicação contínua.
Relatório do Neurologista: O novo pedido inclui um relatório do neurologista Rogério Tuma, que destaca a necessidade do uso diário de medicações e monitoramento clínico.
Consequências do Estresse: Tuma alerta que estresse e ambientes hostis podem agravar a saúde mental de Collor.
Decisão do STF: Na última sexta-feira (24.abr), o ministro Alexandre de Moraes decretou a prisão de Collor após rejeitar recurso da defesa sobre sua condenação.
Pena por Corrupção: Collor foi condenado a 8 anos e 10 meses por corrupção em relação à BR Distribuidora, num caso originado na Operação Lava Jato.
Próximos Passos: O julgamento retornará em sessão virtual na segunda-feira (28.abr), com os votos já proferidos permanecendo válidos.
Impeachment Histórico: Este é o primeiro pedido de prisão de Collor 33 anos após seu impeachment em 1992 por tráfico de influência e corrupção.
Denúncia de Propina: Collor é acusado de ter recebido R$ 20 milhões para favorecer a UTC Engenharia em contratos com a BR Distribuidora entre 2010 e 2014.