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Defesa Civil da Faixa de Gaza denuncia morte de 44 palestinos em novos ataques israelenses

O aumento da violência em Gaza gerou um cenário de desespero humanitário, com saques a armazéns de alimentos e um número crescente de mortos. A situação se agrava em meio a uma ofensiva militar israelense intensificada e bloqueios severos, chamando atenção da comunidade internacional.

44 mortos em ataques israelenses na Faixa de Gaza nesta quinta-feira (29).

Milhares de palestinos saquearam armazéns do Programa Mundial de Alimentos (PMA) em busca de comida.

Desde 17 de maio, o Exército israelense aumentou a ofensiva em Gaza para libertar reféns e destruir o Hamas, após o ataque do grupo em 7 de outubro.

A Defesa Civil de Gaza informou que 23 mortes ocorreram em um bombardeio em Al Bureij. Além disso, dois morreram perto de um centro humanitário no sul.

O Exército israelense declarou ter atacado “dezenas de alvos terroristas” e investiga as informações sobre as mortes.

A Rússia classificou os ataques como uma “punição coletiva” à população civil, segundo Serguei Lavrov.

O bloqueio total a Gaza é imposto desde 2 de março, mas foi parcialmente suspenso na semana passada. No entanto, a situação humanitária é crítica.

Na quarta-feira, o PMA relatou a invasão de um armazém por famintos, resultando em feridos e a confirmação de mortes.

Na distribuição de ajuda, 47 pessoas ficaram feridas, muitas atingidas por balas do Exército israelense, que alegou ter disparado “tiros de advertência”.

O primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, afirmou que Mohamed Sinwar, líder do Hamas, foi eliminado por ataques aéreos.

A guerra desencadeada pelo Hamas resultou em 54.200 palestinos mortos, segundo dados da saúde local, confiáveis para a ONU.

As informações são da AFP.

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