Decreto de Trump dá um sinal positivo mesmo para setores tarifados, diz estrategista
Tarifas de 50% impactam exportações brasileiras, mas muitas exceções amenizam os efeitos negativos. Especialistas acreditam que a situação poderia ser revertida, dependendo do andamento judicial da medida.
Presidente dos EUA, Donald Trump, assina decreto com tarifas de 50% sobre produtos exportados pelo Brasil.
Inicialmente, a medida foi vista de forma negativa, mas posteriormente ganhou aceitação no mercado.
Uma extensa lista de exceções aliviou preocupações, excluindo produtos importantes, como:
- Suco de laranja
- Celulose
- Aviões da Embraer (EMBR3)
No total, 694 exceções foram registradas.
Os produtos mais afetados são o café e as carnes, que enfrentarão uma tarifa extra de 40%, somando-se a 10% já existente, totalizando 50%.
A nova taxa entra em vigor dentro de sete dias.
Gustavo Cruz, da RB Investimentos, afirma que, em geral, o efeito é positivo para as empresas brasileiras.
Ele destaca a Embraer como exceção crucial, já que uma taxação poderia prejudicar companhias aéreas americanas.
A decisão de tarifas também pode estar sob controvérsia judicial, com um novo julgamento programado para amanhã.
Cruz observa que a situação pode mudar rapidamente, e uma nova derrota do governo pode gerar reações positivas no mercado.