Decreto da prefeitura proíbe música em quiosques, patinete elétrico no calçadão e bandeiras na areia
Novas regras proíbem música, garrafas de vidro e identificação de barracas na orla. Fiscais iniciam monitoramento e provocações aumentam entre comerciantes e frequentadores.
Decreto da Prefeitura do Rio impõe regras mais rigorosas para o uso das praias.
A medida, publicada na sexta-feira passada, entra em vigor em 31 de outubro, visando trazer ordem ao espaço público.
O texto lista 16 condutas proibidas na orla, incluindo:
- Proibição de garrafas de vidro;
- Veto a música e bandeiras em quiosques;
- Hasteamento de bandeiras na areia;
- Venda e distribuição de bebidas em garrafas de vidro;
- Funcionamento de comércio ambulante sem autorização.
Embora o decreto ainda não esteja em vigor, fiscais já monitorm as praias. Comerciantes, como Peter Oliveira, expressam preocupações sobre o impacto nas vendas.
A proibição de música ao vivo gera reações negativas, com empresários afirmando que pode gerar desemprego e afetar o movimento.
Nas redes sociais, estabelecimentos protestam contra a restrição, e turistas expressam desorientação quanto à identificação das barracas.
No entanto, o prefeito Eduardo Paes assume a responsabilidade pelo decreto e promete ajustes, ressaltando sua intenção de manter a ordem e qualidade na cidade.
A Orla Rio critica a medida, afirmando que compromete a experiência da orla, gerando um ambiente padronizado.
Hoje, a Câmara de Vereadores discute o Projeto de Lei 488/2025, que visa implementar o Estatuto da Orla, com preceitos semelhantes ao decreto.