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Decisões judiciais sobre tarifas geram incertezas na política comercial de Trump

Decisões judiciais divergentes aumentam a incerteza sobre a estratégia tarifária de Trump e suas implicações para a economia global. As discussões sobre o poder do presidente na imposição de tarifas agora podem chegar à Suprema Corte.

Decisões judiciais conflitantes sobre as tarifas do presidente dos EUA, Donald Trump, criaram incertezas em Washington e globalmente.

Após o Tribunal de Comércio Internacional bloquear altas tarifas, um tribunal de apelação suspendeu a decisão, gerando caos econômico.

A extensão de possíveis cortes nas tarifas depende de ações futuras da administração Trump e de juízes que avaliarão os poderes do presidente.

No centro da disputa, está o uso da Lei de Poderes Econômicos de Emergência Internacional para impor tarifas, incluindo uma tarifa mínima de 10% a quase todos os parceiros comerciais dos EUA.

Um painel de juízes decidiu que Trump não tinha "autoridade ilimitada" para essa guerra comercial. A decisão poderia forçar a administração a desfazer tarifas em 10 dias, mas o governo pediu uma intervenção federal.

O tribunal de apelações permitiu que as tarifas permanecessem, enquanto os juízes analisavam argumentos legais. Apesar dos reveses, a Casa Branca confirmou que Trump não abandonaria sua estratégia tarifária.

Kevin Hassett, do Conselho Econômico Nacional, mencionou que o presidente possui "medidas" legais, embora elas possam demorar meses.

As tarifas impostas por Trump têm sido apresentadas como resposta a emergências, permitindo o uso da IEEPA, mas os juízes questionam essa aplicação.

Enquanto algumas negociação comerciais estão em andamento com países como Reino Unido, as disputas legais podem minar a influência de Trump.

Funcionários da Casa Branca destacaram que estavam buscando acordos comerciais limitados, enfrentando dificuldades em negociações com a União Europeia.

Além disso, Trump pode tentar impor tarifas sob outras leis como a Seção 232, que já foram usadas para impostos sobre aço e alumínio.

A administração tem a oportunidade de reavaliar sua abordagem enquanto os processos judiciais continuam, mas sem clareza sobre os próximos passos.

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