Decisão judicial que pode obrigar Meta a se desfazer de WhatsApp ou Instagram entra na reta final
Meta enfrenta julgamento que pode determinar desmembramento de suas aquisições do Instagram e WhatsApp. A decisão do juiz James Boasberg poderá redefinir o cenário de concorrência no mercado de redes sociais.
Meta contestou alegações da FTC sobre monopólio; agora cabe ao juiz federal decidir se a empresa deve ser desmembrada.
O julgamento teve semanas de audiências e cada lado tem quatro meses para apresentar argumentação escrita. O juiz James Boasberg decidirá se a Meta possui monopólio ilegal no mercado das mídias sociais, considerando aquisições do Instagram e WhatsApp.
A FTC argumenta que a Meta, anteriormente conhecida como Facebook, comprou as duas empresas em vez de competir, reforçando seu monopólio no mercado de redes sociais. Se Boasberg decidir a favor da FTC, a Meta pode ser forçada a desmembrar seus ativos.
O processo pode se estender por anos. Se a Meta vencer, a FTC deverá apelar rapidamente. A decisão abordará violação da lei; se em favor da FTC, gerará novo julgamento sobre os danos.
A Meta considera o caso fraco e defende a competitividade da indústria. A FTC alega que a empresa se basa em depoimentos de executivos e especialistas pagos.
A FTC defende a venda total dos ativos, mas Boasberg poderia escolher soluções diferentes, como vender apenas um dos serviços. Advogados interrogam executivos da Meta, incluindo Mark Zuckerberg, sobre suas aquisições e domínio no segmento “Serviços de Redes Sociais Pessoais”.
A Meta revê que seus concorrentes abrangem muito mais do que apenas o compartilhamento entre amigos. A definição do mercado competitivo será crucial para o resultado do caso.
Rebecca Allensworth, especialista em antitruste, observa que casos assim são difíceis de vencer e que o desfecho é incerto.