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Decisão de juros do Fed tem maior número de dissidências entre diretores desde 1993

Duas autoridades do Federal Reserve votam contra decisão de manter taxas de juros inalteradas, sinalizando discordância rara na instituição. A medida levanta questões sobre as perspectivas econômicas e a pressão política por cortes nas taxas.

Federal Reserve manteve a taxa de juros estável, resultando em votos dissidentes de diretores, o maior número em 30 anos.

Os diretores Christopher Waller e Michelle Bowman votaram contra a decisão, preferindo uma redução de 0,25 ponto percentual, mantendo a taxa entre 4,25% e 4,50%.

Essa foi a primeira discordância formal de dois membros do diretório desde dezembro de 1993, segundo dados do Fed de St. Louis. Votos dissidentes são raros, geralmente originados de presidentes de bancos regionais.

A última discordância foi em setembro do ano passado, quando Bowman desejava um corte menor.

Até essa reunião, não houve oposição formal em 2024 e apenas duas dissidências ocorreram naquele ano.

As divergências de Waller e Bowman eram esperadas, pois ambos já haviam sinalizado previamente sua intenção de reduzir os juros.

Waller justificou seu desejo alegando que, apesar do crescimento econômico, o ritmo diminuiu e os riscos de emprego aumentaram. Bowman comentou sobre a situação das tarifas do presidente Donald Trump, defendendo a redução de juros.

A maioria das autoridades do Fed, em contraste, adota uma abordagem de “esperar para ver”, preocupando-se com o impacto das tarifas de Trump sobre a inflação.

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