De Super Quarta a tarifaço: por que a semana pode ser crucial para mercado brasileiro
Investidores aguardam decisões cruciais do Federal Reserve e do Copom, em meio a pressões externas e resultados de grandes empresas. A possibilidade de tarifas de 50% dos EUA sobre produtos brasileiros pode impactar significativamente a economia nacional.
Super Quarta traz eventos importantes para investidores, com foco nas decisões do Federal Open Market Committee (Fomc) e do Copom.
Na quarta-feira, 31, o Fomc anunciará a política monetária às 15h (hora de Brasília). Espera-se que as taxas de juros permaneçam entre 4,25% e 4,50%, apesar da pressão de Donald Trump.
As autoridades do Federal Reserve estão preocupadas com o impacto das tarifas de Trump na inflação, que deve retornar à meta de 2%.
Quanto ao Copom, a expectativa é de manutenção da taxa Selic em 15%, com investidores atentos ao comunicado sobre os cortes e ao impacto das tarifas dos EUA sobre o Brasil.
Os EUA implementaram tarifas de 50% sobre produtos brasileiros a partir de 1º de agosto, o que pode ter efeitos desinflacionários, mas também arrisca a desvalorização do real.
Na sexta-feira, 1, o Brasil enfrenta um prazo crítico para negociar as tarifas, e o governo Lula está preparando um plano de emergência com mais de 30 medidas para minimizar os danos.
Outras atenções incluem sanções americanas a autoridades brasileiras e os resultados de várias empresas, como Ambev e Vale (VALE3).
A agenda econômica está repleta, com dados de mercado de trabalho dos EUA e o relatório do CAGED e produção industrial no Brasil.
Essa semana será decisiva para o cenário econômico do Brasil, influenciada por tarifas, decisões de política monetária e resultados corporativos.