De Nike a Apple: como as tarifas de Trump desafiam a cadeia produtiva na Ásia
Novas tarifas impostas pelo presidente Trump podem comprometer a produção em países como Vietnã e Camboja, afetando grandes empresas globalmente. A medida gera incerteza e custos adicionais, desafiando a estratégia de diversificação das cadeias de suprimentos.
Empresas globais mudam produção para evitar tarifas de Trump
Empresas em todo o mundo estão ajustando suas operações em resposta às novas tarifas impostas pelo presidente Donald Trump, anunciadas em 2 de outubro.
Tarifas recíprocas atingem centros alternativos de produção, como:
- Vietnã: tarifas de 46% - crucial para a Apple e a Nike.
- Camboja: 49% - 20% das mercadorias da Abercrombie & Fitch.
- Indonésia: 32% - impactando a Panasonic.
Após a Guerra Comercial 1.0, as novas tarifas tentam cortar rotas de fuga que permitiram que empresas evitassem custos ao mudar a produção.
Aumento nos custos: A integração das cadeias de suprimentos causa preocupações sobre custos ocultos e demissões, segundo pesquisas feitas pela Câmara Americana de Comércio no Vietnã.
A situação afeta diretamente países como Vietnã e Camboja, que tinham acesso facilitado ao mercado dos EUA.
Consequências: As tarifas geram incertezas e prejudicam a economia global. Empresas chinesas também buscam alternativas fora do país à medida que suas importações nos EUA diminuem.
As empresas agora enfrentam uma escolha crucial sobre como abordar o aumento de preços e a incerteza comercial que se avizinha.