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De Madonna a Lady Gaga: Deezer para de queimar caixa e dobra aposta em 'superfãs' para ganhar espaço

Deezer se destaca no setor competitivo de streaming ao registrar, pela primeira vez, um encerramento de ano sem consumo de caixa. A plataforma aposta em parcerias estratégicas e experiências musicais exclusivas para fortalecer sua presença no mercado, especialmente no Brasil.

Deezer sobrevive e se destaca em 20 anos de streaming musical, enfrentando concorrência de gigantes como Apple, Google e Amazon, além do dominante Spotify.

Em sua primeira visita ao Brasil, CEO Alexis Lanternier compartilha marcos importantes:

  • Deezer encerrou o ano sem consumir caixa, gerando €6,6 milhões em caixa livre em 2024.
  • Receita subiu 12%, alcançando €542 milhões.

“Pela primeira vez, não precisamos levantar recursos para operar”, afirma Lanternier.

A empresa mantém parcerias estratégicas no Brasil, como com TIM e Mercado Livre, essenciais para expansão.

Embora o Spotify lidere o mercado no Brasil com 675 milhões de assinantes globais, a Deezer busca diferenciação através de experiências musicais e ferramentas de personalização.

Recentes iniciativas incluem:

  • Experiências ao vivo: encontros entre fãs e artistas, como o show de Madonna.
  • Concursos para “superfãs” em eventos com Lady Gaga.

Lanternier também menciona a importância de experiências físicas, como o Deezer Sessions de Verão no Rio, com apresentações de Pabllo Vittar e Dilsinho.

A plataforma investe em inteligência artificial para aprimorar recomendações e combater a invasão de músicas sintéticas.

Um novo sistema interno retira faixas de IA, com planos para incluir a detecção de vozes deepfakes.

Lanternier encerra enfatizando a necessidade de transparência nos aplicativos de música gerada por IA, visando compensar os direitos autorais.

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