De fintechs ao agro, pacote para aumentar impostos é recebido com críticas generalizadas
Setores de fintechs, agronegócio e imobiliário reagem de forma negativa ao aumento da CSLL e a novas taxações, alegando que as medidas prejudicam o acesso a crédito. Críticas apontam falta de diálogo do governo e possíveis impactos negativos na concorrência e no financiamento de projetos essenciais.
Pacote do Ministério da Fazenda: Medidas para compensar o recuo no IOF receberam críticas de diversos setores, incluindo fintechs, agronegócio e construção civil.
ABFintechs: Aumento na CSLL pressiona lucros de 1.700 empresas que utilizam tecnologia em serviços financeiros. Alíquota de fintechs passará de 9% para 15%; bancos continuam com 20%.
Diego Perez, presidente da ABFintechs, afirma que o setor não foi consultado nas discussões.
Impacto sobre O setor imobiliário: Taxação de 5% sobre LCIs e LCAs, antes isentas, é criticada por desestimular investimentos. A Abrainc estima aumento de 0,7% nas taxas de juros dos financiamentos.
O setor de construção: A Cbic alerta para possíveis retrações no volume de obras e impacto negativo no emprego.
No agronegócio: Tributações em LCAs e Fiagro complicam o crédito privado para a próxima safra. A CNA destaca a relevância das LCAs no Plano Safra.
Debêntures de infraestrutura: Proposta de elevação de tributação de zero para 5% gerou críticas. Venilton Tadini, da Abdib, considera "sem sentido" a retirada da isenção.
CNI: Ricardo Alban afirma que o setor produtivo não deve ser penalizado com mais tributações. Sugeriu alternativas, como taxação sobre apostas online e reformas administrativas.
ministério: Até o momento, não se posicionou sobre as críticas ao pacote.