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De cold brew a cápsulas: Nescafé investe R$ 500 mi para crescer no Brasil

A Nescafé investe R$ 500 milhões até 2028 para expandir sua produção no Brasil, focando em inovações e variedades de produtos de café. A estratégia visa dobrar o negócio até 2027 e atender à crescente demanda da Geração Z por cafés gelados.

Nescafé, da Nestlé, está mudando sua produção de café para atender a Geração Z, que prefere café gelado ao tradicional quente.

Para expandir sua produção no Brasil, a empresa anunciou um investimento de R$ 500 milhões até 2028, focando na fábrica de cápsulas em Montes Claros (MG) e na Nestlé Professional.

A meta da Nescafé é dobrar o negócio de café no Brasil até 2027, com um consumo maior fora do lar. O café solúvel será uma opção acessível em resposta ao aumento de preços, que já subiram 80% nos últimos 12 meses.

A demanda caiu 16% devido ao encarecimento, que se deve a factores como a mudança climática e o aumento do consumo. Contudo, a diretora Valéria Michel acredita que o pico de preços já foi atingido.

A Nescafé também busca melhorar a experiência do consumidor, rivalizando com cafeterias. Currently, 8% dos brasileiros têm uma máquina Nescafé em casa, e a empresa quer dobrar este número.

Fora de casa, a Nescafé possui 26.500 máquinas no Brasil, sendo o maior parque da marca. As máquinas servem cerca de 700 mil xícaras por dia, e a meta é implementar tecnologia de telemetria em 25.000 máquinas até o final do ano.

Recentemente, foram lançados novos produtos, como a linha Nescafé Gold e cápsulas em parceria com a Kopenhagen e Kit Kat. Valéria projetou que os cafés gelados representarão 20% do consumo nos próximos 20 anos.

A receita da Nestlé em 2024 caiu 1,8%, mas o café continua sendo um forte contribuinte, com crescimento apoiado pelas marcas Nescafé, Nespresso e Starbucks.

Os papéis da empresa subiram 18,01% desde o início de 2025 na bolsa suíça, apesar de uma queda de 5,5% nos últimos 12 meses.

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