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De azeite e café a sabão em pó, fiscalização já apreendeu 112 mil produtos falsificados no Rio

A prática da falsificação de produtos se expande no Rio, enganando consumidores em diversos estabelecimentos. Somente no último ano, mais de 90 toneladas de itens de limpeza e milhões de produtos falsificados foram apreendidos pelas autoridades.

Falsificação de produtos no Rio de Janeiro está em crescimento, afetando roupas, acessórios, alimentos e bebidas. Camelódromos, supermercados e restaurantes são pontos críticos desse comércio paralelo.

A Secretaria Estadual de Defesa do Consumidor apreendeu mais de 90 toneladas de produtos falsificados apenas no ano passado. A Delegacia de Repressão aos Crimes Contra a Propriedade Imaterial (DRCPIM) confiscou mais de um milhão de itens, incluindo alimentos e eletrônicos.

Um aumento na demanda por produtos falsificados, como azeite, café e sabão em pó, vem estimulando essa indústria criminosa. Técnicas sofisticadas são usadas para criar falsificações que parecem legítimas, como lacração com cola quente e uso de selos holográficos.

A Unilever e a Associação Brasileira da Indústria de Café (Abic) estão se adaptando, oferecendo orientações e aplicativos para verificar a autenticidade dos produtos.

Cerveja é o item mais falsificado, frequentemente utilizado para financiar organizações criminosas como o PCC. O consumo de bebidas adulteradas representa riscos sérios à saúde, tendo sido encontradas substâncias tóxicas em produtos falsificados.

O secretário de Defesa do Consumidor pede que consumidores desconfiados denunciem através do Fala Consumidor. Workshops estão sendo promovidos para capacitar agentes públicos no combate à fraude.

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