De amigos a inimigos: entenda como aliança entre Israel e Irã desmoronou até o mais recente ataque
A ofensiva israelense visa desmantelar o programa nuclear do Irã, indicando um aumento nas hostilidades entre os dois países. O ataque resultou na morte de altos comandantes iranianos, potencializando o risco de uma retaliação significativa por parte de Teerã.
Governo israelense iniciou "ataques preventivos" contra o Irã em 12 de outubro de 2023, citando risco de retaliação com "mísseis e drones".
A operação, chamada "Nação de Leões", visa o programa nuclear iraniano e instalações relacionadas aos mísseis balísticos.
O premier Benjamin Netanyahu confirmou que um dos alvos foi a instalação de enriquecimento em Natanz e cientistas nucleares.
A imprensa iraniana relatou que o chefe do Estado-Maior, Mohammad Bagheri, e pelo menos dois cientistas nucleares morreram nos ataques. Os principais líderes da Guarda Revolucionária também estavam entre as baixas, incluindo o comandante-chefe, Hossein Salami.
Após a escalada dos ataques, a TV Nour News informou que o líder supremo, Ali Khamenei, está em local seguro, enquanto um de seus assessores foi gravemente ferido.
Desde 1979, Israel e Irã vivenciam uma guerra fria com conflitos indiretos. A tensão aumentou após ataques diretos em 2022 e 2023, levando a um alerta sobre a possibilidade de uma guerra mais ampla na região, exacerbada pela guerra entre Israel e Hamas na Faixa de Gaza.