Dachau, liberado há 80 anos, expõe origem da barbárie nazista na Alemanha
A reportagem original do "The New York Times" revela a desumanização e a brutalidade que marcaram o início dos campos de concentração nazistas. O legado de Dachau e suas atrocidades permanecem como um importante memorial da barbárie do regime.
Nazistas manterão 5.000 em campo de Dachau, noticiado em 5 de abril de 1933 pelo The New York Times.
O campo de concentração, inaugurado por Heinrich Himmler, foi o primeiro do regime nazista e sinalizou o início de um projeto de extermínio em massa de judeus.
Na época, 300 prisioneiros, rotulados como "comunistas", se preparavam para receber milhares de presos políticos. A reportagem informava que "aqueles que se comportassem seriam libertados após um mês".
Contudo, a realidade se mostrou mais sombria: os campos de concentração se espalharam pela Europa e Dachau funcionou por 12 anos, contabilizando mais de 41 mil mortes.
O campo foi desativado perto do fim da guerra, quando tropas americanas o libertaram, ação que completa 80 anos nesta terça-feira (29).
Hoje, visitar Dachau é impactante. Os visitantes encontram:
- A câmara de gás
- Os crematórios
- Dormitórios insalubres
- Áreas de abuso e experimentação humana
A entrada é gratuita e um tour leva, no mínimo, duas horas. Para quem deseja aprofundar-se na história, Dachau está entre Nuremberg e Munique, cidades de importância histórica no regime nazista.
Visitar esses locais é uma oportunidade de refletir sobre o passado e o legado da barbárie.