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Da rua para a loja: segredos de quem começou pequeno e já faturou mais de R$ 1 milhão

Empreendedores cariocas superam desafios e transformam sonhos em negócios de sucesso. Apesar da alta taxa de fechamento de pequenas empresas, histórias de perseverança e inovação brilham na Baixada Fluminense e Zona Norte do Rio.

Matheus Duarte, 31 anos, carioca de Nova Iguaçu e Penha, sempre teve espírito empreendedor. Em 2017, deixou o emprego de designer gráfico para abrir um negócio próprio. Inicialmente, vendeu brigadeiro e brownie, mas encontrou sucesso com bolos de pote em Ipanema. Hoje, junto com Jéssica Veras e Thayanini Magalhães, comanda a Afagá, confeitaria que faturou R$ 1,2 milhão no último ano.

Outro exemplo é Adenilson Félix, 49 anos, que começou vendendo pipoca e agora tem a Pipocas Maná, com quatro lojas e uma franquia a caminho. Ele enfrentou incêndios em barracas e teve apoio até da Câmara Municipal, que declarou sua pipoca patrimônio cultural carioca.

Andrea Palmeira, 50 anos, iniciou sua jornada ao vender plantas durante uma crise de depressão. Hoje, possui uma floricultura em Nova Iguaçu e foca em uma experiência personalizada para seus clientes.

Pesquisas do Sebrae revelam que 29% dos microempreendedores fecham após cinco anos. Apenas em 2023, 68,9 mil novos registros de MEI foram feitos no Rio.

O trio da Afagá prosperou durante a pandemia, oferecendo serviços para festas e empresas. Sua fama cresceu, atraindo celebridades e resultando na abertura de uma nova loja no Shopping Tijuca.

O sucesso de Adenilson vem da qualidade do milho utilizado em suas pipocas e de sua resiliência diante das dificuldades. Sua fama se estendeu a outros estados, com clientes viajando para experimentar sua pipoca.

Empreendimentos como a Farm e Brownie do Luiz mostram que é possível começar pequeno e ter sucesso. Raquel Abrantes, do Sebrae, enfatiza a importância de conhecer o público e fazer o que se gosta. Andrea valoriza a humanização no atendimento de sua floricultura.

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