Da diplomacia ao flerte com a guerra: Como Trump cedeu à Netanyahu e mudou posição sobre Irã
Inteligência americana alerta sobre iminente ataque israelense ao Irã, enquanto Trump avalia suas opções. A crescente pressão sobre Teerã pode levar a uma escalada militar significativa na região.
Conclusão alarmante das agências de inteligência dos EUA: O primeiro-ministro israelense Benjamin Netanyahu planeja um ataque ao programa nuclear iraniano, com ou sem apoio dos EUA.
Histórico: Netanyahu alertou por mais de uma década sobre a necessidade de um ataque militar antes que o Irã conseguisse construir uma bomba nuclear. Embora sempre tenha recuado diante de presidentes americanos, a atual avaliação indica que ele se prepara para uma ofensiva mais ampla.
Impacto sobre Donald Trump: O presidente dos EUA enfrenta uma difícil decisão. Apesar de tentar uma solução diplomática, ele já tinha rejeitado o pedido de Netanyahu para um ataque. Membros de seu governo acreditam que não conseguirão conter Netanyahu.
Trump expressa desconfiança sobre as intenções iranianas e começa a considerar novas opções, incluindo apoiar um ataque israelense ou pressionar por mudanças no Irã.
Decisão intermediária: Trump opta por oferecer apoio de inteligência aos ataques israelenses e aumenta a pressão sobre o Irã para negociar. Com os primeiros sucessos militares, sua postura em apoio a Israel cresce.
Relação entre líderes: Mesmo compartilhando objetivos, Trump e Netanyahu mantêm uma relação tensa. Trump hesita em como agir diante das ambições de Netanyahu, enquanto enfrenta sua primeira grande crise externa em seu segundo mandato.
Reunião crucial: Em 8 de junho, Trump se reúne com seus assessores. O diretor da CIA, John Ratcliffe, informa que um ataque israelense ao Irã é iminente. Trump se surpreende com a ousadia do plano israelense durante uma ligação com Netanyahu, que revela forças posicionadas dentro do Irã.
Preparações de Israel: Israel começou a se preparar para o ataque em dezembro, e Netanyahu busca demonstrar força para garantir negociações favoráveis. Trump, ainda dividido, reconhece a ameaça irrefutável que o Irã representa.
Caminho diplomático: Negociações com o Irã intensificam-se, e os EUA propõem um consórcio regional de energia nuclear. Apesar das tensões internas, a nova equipe apoia as decisões de Trump na questão do Irã.