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Cúpula do INSS cai após fraude bilionária. Veja os próximos passos

Megaoperação da PF e CGU mira fraudes em aposentadorias e pensões do INSS que podem somar R$ 6,3 bilhões. A ação resultou no afastamento do chefe do INSS e a apreensão de bens luxuosos dos envolvidos.

Operação da PF e CGU: Megaoperação lançada na quarta-feira visa combater descontos não autorizados em aposentadorias e pensões do INSS.

Afastamentos: O chefe da CGU, Alessandro Stefanutto, foi afastado por decisão judicial e demitido pelo presidente Lula. Membros da cúpula do INSS também foram afastados, incluindo um policial federal.

Investigações: Estima-se que os descontos indevidos totalizam R$ 6,3 bilhões entre 2019 e 2024. A maioria dos beneficiários afirmou que não autorizou os descontos.

Fraudes em Descontos: Associações falsas prometiam serviços, mas não tinham estrutura. Muitos descontos foram feitos sem consentimento, usando assinaturas falsificadas.

Operação em Números: Em 13 estados, foram cumpridos 211 mandados de busca, apreendendo carros de luxo, dinheiro e outros bens. Seis prisões foram realizadas.

Crimes: Os investigados podem enfrentar acusações de corrupção, falsificação, organização criminosa, entre outros.

Relatório da CGU: 97% dos entrevistados alegaram não ter autorizado descontos. A maioria dos casos não tinha a documentação requerida junto ao INSS.

Reação do governo: Lula demitiu Stefanutto e demonstrou insatisfação com a situação. O ministro Carlos Lupi, que apoiou Stefanutto, negou a intenção de demiti-lo anteriormente.

Histórico: Descontos nos benefícios do INSS aumentaram de R$ 413 milhões em 2016 para R$ 2,6 bilhões no ano passado.

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