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Cúpula do Congresso joga para a base em discurso contra IOF, avalia governo

A relação entre o governo e o Congresso se mantém estável, apesar da pressão gerada pelo aumento do IOF. Os líderes partidários buscam alternativas para evitar uma crise política mais profunda.

Governo avalia crise do IOF, mas mantém relação com Congresso

O governo federal considera que, apesar da crise gerada pelo aumento do Imposto sobre Operações Financeiras (IOF), a relação com o Congresso está preservada.

O presidente da Câmara, Hugo Motta (Republicanos-PB), tem se mostrado firme em seu ultimato ao ministro da Fazenda, Fernando Haddad, solicitando uma solução dentro de dez dias.

Segundo relatos de integrantes do governo, o clima na reunião do Senado foi harmonioso, em contraste com as declarações contundentes de Motta.

Ao menos 20 projetos para derrubar o decreto do IOF já foram apresentados no Congresso. Para a equipe econômica, uma solução estrutural é preferida em relação a soluções pontuais como o aumento do IOF.

Ainda não existem ideias claras sobre a abordagem que o governo irá levar ao Congresso. Motta enfatizou a importância da presença do presidente Lula nas discussões sobre o tema e afirmou que recorrer ao Judiciário seria um erro.

Na semana passada, o governo anunciou um aumento no IOF para operações no exterior, alterando taxas de 3,38% para 3,50% em cartões e de 1,10% para 3,50% para moeda em espécie. A Fazenda recuou na proposta de taxar remessas de fundos para investimentos internacionais, que continuaram isentas.

A proposta inicial visava arrecadar até R$ 20 bilhões adicionais, mas gerou repercussões negativas no mercado.

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