Cúpula da Câmara avisa ao governo que MP de aumento de impostos não deve avançar
Câmara pressiona governo Lula a apresentar cortes de despesas ou proposta de alta de impostos não avançará. Insatisfação entre parlamentares e empresários cresce devido à baixa execução do Orçamento e descoordenação nas ações do Executivo.
Câmara avisa governo Lula que MP de alta de impostos não avançará sem corte de despesas.
Deputados manifestam descontentamento com a baixa execução do Orçamento e descoordenação no governo.
Após a MP, empresários buscam apoio de lideranças para ignorar a proposta, considerada natimorta.
Uma nova medida da Fazenda visa restringir compensações de créditos tributários, gerando controvérsia entre tributaristas.
A cúpula da Câmara segurará a MP até que o governo apresente propostas concretas de cortes.
A proposta enviada inclui cinco medidas econômicas, destacando o programa Pé-de-Meia para educação, que pode criar espaço fiscal.
Parlamentares deram um prazo informal de duas semanas para o governo apresentar cortes, devido ao esvaziamento do Congresso.
No dia 16, será discutido um requerimento de urgência para derrubar novo decreto do IOF, pressionando o Executivo.
José Guimarães, líder do governo, classifica essa pressão como um erro que prejudica a imagem do país.
Deputados do baixo clero sentem um clima hostil devido à baixa execução das emendas parlamentares, especialmente em ano pré-eleitoral.
A ministra Gleisi Hoffmann tenta amenizar a insatisfação ao afirmar que recursos começarão a ser liberados em breve.
Comentários de Hugo Motta sobre a reunião com o governo são vistos como um desgaste e uma falta de acordo claro.
Analisando a situação, há frustração no mercado financeiro quanto à postura titubeante de Motta.