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Cuba reconhece prejuízos de sanções dos EUA, mas admite erros internos

Governos cubano reconhece crise econômica e culpa sanções dos EUA. Em discurso, Manuel Marrero admite também "erros" na gestão interna e pede confiança da população.

Governo cubano reconhece crise econômica e admite erros em gestão interna em evento do Dia Nacional da Rebeldia Cubana, celebrado em 26 de julho.

O primeiro-ministro Manuel Marrero destacou que, apesar das sanções dos EUA, não se deve atribuir todos os problemas ao bloqueio. Ele ressaltou a gravidade da situação enfrentada pela população.

O comício, realizado em Ciego de Ávila, contou com a presença de milhares de pessoas e foi liderado por Raúl Castro e Miguel Díaz-Canel.

Entre os desafios mencionados, os apagões constantes e os cortes de energia foram destacados como um problema sério, especialmente no leste do país.

Relatórios oficiais indicam que a economia cubana caiu 1,1% no último ano, acumulando uma queda de 11% no PIB em cinco anos. Marrero pediu confiança nas autoridades para encontrar soluções racionais sem comprometer o socialismo.

As sanções dos EUA, que se intensificaram desde Donald Trump, incluem limites em viagens, remessas e multas a empresas que negociam com Cuba. Tais medidas visam pressionar por uma mudança política, embora críticos apontem a ineficiência do governo em implementar reformas necessárias.

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