Cuba adverte diplomata americano por se encontrar com dissidentes políticos
Cuba critica comportamento "intervencionista" de diplomata americano após reuniões com opositores. Washington defende ações de Mike Hammer e afirma que continuará apoiando a luta pela liberdade na ilha.
Ministério das Relações Exteriores de Cuba advertiu verbalmente o diplomata americano Mike Hammer por comportamento "intervencionista e desrespeitoso".
O protesto surge após Hammer se encontrar repetidamente com opositores e dissidentes políticos desde que assumiu o cargo há seis meses.
Cuba acusa o diplomata de incitar crimes, atacar a ordem constitucional e estimular ações contra autoridades locais.
Desde o rompimento das relações em 1960, Washington não possui embaixador em Cuba. Hammer lidera a embaixada como encarregado de negócios.
A nota de Havana afirma que "a imunidade" de Hammer não deve ser usada para violar a soberania cubana, invocando a Convenção de Viena.
O Departamento de Estado americano defendeu as ações de Hammer, enfatizando que ele representa a política de 'America First' e visa responsabilizar o regime cubano.
O governo Trump planeja novas sanções contra Cuba em meio a crise econômica na ilha, exacerbada pela escassez de medicamentos e combustíveis.
Cuba culpa o embargo americano, que perdura há mais de 60 anos, pela escassez de bens essenciais.