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Cristina Kirchner e outros condenados em caso de corrupção devem pagar mais de US$ 500 milhões

Justiça argentina determina que condenados no caso Vialidad, incluindo Cristina Kirchner, devem devolver US$ 537 milhões. A decisão é embasada em um relatório de peritos contábeis e rejeita os cálculos apresentados pela defesa da ex-presidente.

Justiça Argentina determina devolução de US$ 537 milhões

A Justiça da Argentina ordenou que os condenados no caso Vialidad, incluindo a ex-presidente Cristina Kirchner, devolvam US$ 537 milhões (R$ 2,9 bilhões).

O depósito deve ser feito em até dez dias úteis, a partir de terça-feira (15). O Tribunal Oral Federal 2 rejeitou os valores apresentados pela defesa, que solicitou uma redução.

A decisão cita o caso como um "ato de corrupção gravíssimo" e destaca que o valor representa o dano ao erário público.

O Banco de la Nación da Argentina foi instruído a abrir uma conta judicial para o pagamento.

Os juízes basearam suas decisões em um relatório dos peritos e em cálculos do Ministério Público, que reajustaram seis valores diferentes para chegar ao total estipulado.

A defesa de Kirchner apresentou valores entre US$ 40 milhões e US$ 80 milhões, inferiores ao determinado.

Se o pagamento não ocorrer voluntariamente, o próximo passo será a execução de bens para alcançar a quantia.

Além do pagamento, o tribunal decidiu aumentar o valor das apreensões de imóveis relacionados ao caso para garantir a cobertura do montante.

A condenação está ligada a contratos rodoviários durante a presidência de Kirchner (2007-2015), beneficiando o empresário Lázaro Báez.

Em junho, o Supremo confirmou a condenação a seis anos de prisão, mas o tribunal concedeu prisão domiciliar à ex-presidente por razões humanitárias devido à sua idade de 72 anos.

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