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Cristina Kirchner deve apelar a tribunais fora da Argentina para tentar reverter prisão

Ex-presidente argentina Cristina Kirchner planeja apelar a órgãos internacionais após condenação por corrupção. Defensores solicitam prisão domiciliar considerando sua idade e condição de ex-presidente, enquanto seu apoio popular se intensifica.

Suprema Corte da Argentina confirmou a condenação da ex-presidente Cristina Kirchner a seis anos de prisão e perda dos direitos políticos.

A defesa irá recorrer a tribunais e organizações internacionais, incluindo a Comissão Interamericana de Direitos Humanos e o Tribunal Penal Internacional por suposta perseguição política.

Kirchner foi condenada por administração fraudulenta em prejuízo do Estado. O juiz Alberto Gorini deu prazo de cinco dias úteis para se apresentar aos tribunais e cumprir a pena.

Os advogados solicitaram prisão domiciliar e isenção do uso de tornozeleira eletrônica. A legislação permite que pessoas com mais de 70 anos, como Cristina, tenham acesso a esse benefício, especialmente por ser uma ex-presidente e ter sofrido uma tentativa de assassinato.

Cristina governou a Argentina de 2007 a 2015 e foi vice-presidente de Alberto Fernández. Agora, a decisão do Supremo a impede de se candidatar a cargos públicos.

O caso Vialidad envolve a denúncia de decretos que beneficiaram o empresário Lázaro Báez durante seu governo.

O Ministério da Segurança Nacional busca locais adequados para a detenção de Cristina, caso a prisão domiciliar não seja aprovada. Uma unidade das forças federais deve ser designada rapidamente.

Após a decisão, sua casa se tornou um ponto de mobilização de militantes, e peronistas organizam manifestações, incluindo uma programada para esta quinta-feira (12) em frente à Suprema Corte.

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