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Cristina Kirchner afirma que vai se entregar à Justiça argentina na quarta-feira

Cristina Kirchner se prepara para se apresentar ao tribunal enquanto sua defesa solicita prisão domiciliar. Ex-presidente critica sistema judiciário e reitera sua intenção de contestar a condenação em instâncias internacionais.

Cristina Kirchner se apresentará no tribunal de Comodoro Py na próxima quarta-feira, 18, para cumprir pena de seis anos confirmada pela Suprema Corte da Argentina.

Em sua conta no X, a ex-presidente declarou: “Não somos a direita mafiosa que se esquiva de ordens judiciais”, em referência ao ex-presidente Mauricio Macri.

A defesa de Cristina solicitou uma prisão domiciliar, alegando razões pessoais e institucionais, além de pedir que ela não use tornozeleira eletrônica. O pedido deve ser analisado antes do fim do prazo estabelecido pela Justiça.

A ex-presidente mencionou ter sido vítima de uma tentativa de assassinato em 2022 e criticou juízes, chamando-os de “triunvirato fantoche”.

Com a condenação, Cristina perde o direito de se candidatar no futuro, a menos que receba um indulto presidencial. A pena está relacionada ao caso Vialidad, envolvendo contratos fraudulentos no governo.

Cristina, que exerceu dois mandatos como presidente (2007-2015), já foi vice de Alberto Fernández (2019-2023). Há planos de levar o caso a tribunais e organizações internacionais, além de uma petição à Comissão Interamericana de Direitos Humanos.

Desde a decisão do Supremo, manifestantes têm se reunido em apoio a Cristina, bloqueando rodovias e organizando protestos em Buenos Aires, enquanto lideranças do peronismo planejam uma marcha no dia da prisão.

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