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Crise com os EUA empurra o Brasil para perigosa escolha

Conflitos entre Brasil e Estados Unidos se intensificam, refletindo a rivalidade com a China. O governo Lula enfrenta dificuldades em manter diálogos institucionais, enquanto o setor privado busca alternativas em meio à crise.

Setores da economia estão relatando que as conversas sobre o tarifaço nos Estados Unidos revelam a incerteza sobre objetivos americanos. A China é uma importante ameaça nesse contexto.

A estratégia do presidente Donald Trump é criticada, pois seu ataque a instituições brasileiras parece um “regime change”, beneficiando o governo de Lula e dividindo a oposição.

Representantes privados que se reuniram em Washington destacam que a rivalidade com China é a principal motivação dos EUA. A ideologia, neste caso, é utilizada como pressão sobre o “regime” brasileiro, que é visto como aliado da China.

A incompetência estratégica de Trump está beneficiando a China, que se apresenta como um parceiro mais confiável. Isso é ainda mais evidente para o Brasil, dada a ideologização da política externa de Lula.

Desde o início do tarifaço, a China intensificou sua ofensiva no Brasil, oferecendo garantias de compra de exportações brasileiras e investimentos em logística, além de ressuscitar a discussão sobre a Rota da Seda.

No setor de defesa, a China propõe ao Exército brasileiro a compra de armamento e tecnologias de inteligência artificial. O conglomerado Norinco planeja produção na Bahia.

Contudo, o Brasil já adquiriu helicópteros Black Hawk e mísseis “Javelin” dos EUA, com treinamentos conjuntos programados. Generais brasileiros estão preocupados com a escalada da crise.

O governo Lula, por falta de canais de comunicação com os EUA, não consegue abordar essa crise crucial para os interesses nacionais e acredita que isso pode beneficiá-lo eleitoralmente. O Brasil é confrontado com uma escolha de Sofia que deve ser evitada.

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