Criptos tomam emprestada a confiança nos bancões para avançar no Brasil
Bancos tradicionais como Itaú, Banco do Brasil e BTG Pactual iniciam oferecimento de fundos de criptoativos, destacando a crescente institucionalização do setor. A demanda por investimentos em cripto e a busca por diversificação no portfólio impulsionam essa mudança no mercado financeiro.
Investidores conservadores são cautelosos em relação a criptoativos, mas o segmento está crescendo no Brasil.
Em 2025, o mercado financeiro tradicional, chamado de TradiFi, incorporou criptoativos com a criação de mais de 50 fundos disponíveis. Entre os dez maiores em número de cotistas, três são de bancos ortodoxos.
A Hashdex lidera, seguida pelo Itaú, Banco do Brasil e BTG Pactual. O Bradesco lançou um fundo recente, focando em um público digital.
Henry Oyama, da Hashdex, vê a entrada de grandes bancos como uma validação do mercado cripto. A demanda e amadurecimento do setor impulsionaram esses movimentos.
O Itaú lançou seu ETF de Bitcoin em 2022, enquanto o Banco do Brasil criou seu fundo em 2022 para investidores qualificados, expandindo em 2024.
As instituições estão facilitando o acesso ao universo cripto, reduzindo atritos operacionais, com fundos e ETFs que ampliam a segurança para novos investidores.
A capilaridade das grandes instituições ajuda na adesão aos fundos, mas os investidores devem considerar a qualidade da gestão e a performance histórica dos fundos.
A convergência entre criptoativos e instituições tradicionais é um desenvolvimento significativo, embora ainda existam desafios, como regulação e exigências de segurança robusta.
Ambiente regulado pode oferecer segurança, mas exige governança rigorosa e constante atualização dos processos.