Criptomoeda derrete 90% em um dia e fundador culpa corretoras

Criptomoeda Mantra (OM) despenca 90% em uma derrocada inesperada, com o valor caindo de US$ 6 para US$ 0,40, causando uma perda de mais de US$ 5 bilhões em valor de mercado.

O cofundador, John Patrick Mullin, atribuiu a queda a “liquidações forçadas e imprudentes” por corretoras centralizadas, que iniciaram o fechamento de contas sem aviso.

Mullin também acusou as exchanges de negligência ou “posicionamento intencional” de mercado, destacando a baixa liquidez durante o colapso.

A Mantra, um protocolo blockchain, tem focado na tokenização de ativos do mundo real e estabeleceu parcerias significativas, incluindo uma com o grupo Damac para tokenizar US$ 1 bilhão em ativos.

No Brasil, a Mantra colaborou na criação de um fundo de liquidez de US$ 50 milhões para tokenização de ativos financeiros, e anunciou um fundo de US$ 108,9 milhões para impulsionar startups de tokenização e DeFi.

Corretoras como a OKX detectaram “volatilidade inusual” no OM e intensificaram controles de risco. A análise da Arkham Intelligence revelou que 21 milhões de tokens foram queimados, mas a equipe nega qualquer venda, afirmando que os tokens estão bloqueados.

Analistas já questionavam o desempenho do OM, que subiu 400% em 2024, com rumores de volume de negociação inflado. Às 13h28 (BRT), o OM estava a US$ 0,58, com uma capitalização total de US$ 562,9 milhões.