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'Crianças foram algemadas e executadas': a denúncia de abusos de militares britânicos no Irã e Afeganistão

Veteranos revelam crimes de guerra cometidos por Forças Especiais do Reino Unido. Testemunhos expõem assassinatos de civis e detenções ilegais durante operações no Iraque e Afeganistão.

Ex-membros das Forças Especiais do Reino Unido revelaram ao programa Panorama da BBC que testemunharam crimes de guerra no Iraque e no Afeganistão.

Os veteranos afirmaram que membros do Serviço Aéreo Especial (SAS) cometeram assassinatos de pessoas desarmadas, incluindo crianças. Um veterano descreveu um incidente onde um garoto foi algemado e executado.

O assassinado de detentos, segundo os relatos, tornou-se rotina. Eles revistavam, algemavam e depois atiravam nas vítimas. O regimento SBS foi implicado pela primeira vez nas acusações, incluindo execuções de feridos.

Os testemunhos abrangem mais de uma década de supostos crimes, muito além dos três anos atualmente sob investigação. Um veterano explicou que a violação das leis da guerra era comum, e as operações eram executadas com a intenção de matar.

Relatos indicam que a contagem de mortes era competitiva entre os membros do SAS, com alguns desenvolvendo comportamento psicopático. Assassinatos de civis e prisioneiros de guerra ocorreram, com evidências de que houve plantação de armas ao lado dos corpos.

O Ministério da Defesa afirmou estar comprometido em apoiar a investigação pública e pediu que veteranos se apresentassem. Testemunhas sob anonimato contaram que os altos comandantes estavam cientes dos crimes.

O ex-primeiro-ministro David Cameron foi alertado sobre os crimes durante seu mandato, mas uma declaração do porta-voz negou que tivesse conhecimento de incidentes específicos sobre as Forças Especiais.

O ex-diretor da promotoria pública, Bruce Houlder, enfatizou a necessidade de investigar o nível de conhecimento de Cameron sobre as mortes de civis, destacando a gravidade da situação.

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