HOME FEEDBACK

Criança de 2 anos cidadã dos EUA é deportada para Honduras com a mãe

Juiz federal questiona deportação de criança americana para Honduras sem processo devido. O caso levanta preocupações sobre a legalidade das ações do governo de Donald Trump em relação à cidadania e ao devido processo legal.

Juiz federal na Louisiana expressa preocupação com deportação de cidadã americana de 2 anos, V.M.L., para Honduras, ocorrida "sem nenhum processo significativo" e contra a vontade do pai.

Na ordem emitida, o juiz Terry Doughty questionou a decisão do governo Trump de deportar a criança junto de sua mãe, Jenny Carolina Lopez Villela, mesmo após o pai ter solicitado uma petição de emergência.

Doughty descreveu a deportação como "ilegal e inconstitucional" e agendou uma audiência para 16 de maio a fim de investigar o caso.

O caso de V.M.L. é parte de um crescente desafio legal aos esforços de deportação agressivos da administração republicana, que já teve outras ações bloqueadas por juízes federais.

As informações judiciais indicam que a menina foi detida junto da mãe durante uma consulta de imigração em Nova Orleans, em 22 de março. Enquanto a deportação da mãe estava marcada para sexta-feira, Doughty recebeu uma petição do pai alegando que sua filha, sendo cidadã americana, não poderia ser deportada.

A petição menciona que o pai não conseguiu comunicar-se efetivamente com a mãe devido à interrupção por parte dos oficiais do ICE.

Doughty também tentou contatar a mãe para verificar seu consentimento, mas soube que o voo com destino a Honduras já havia decolado. Às 13h06, recebeu a confirmação de que Jenny e as filhas haviam sido liberadas em Honduras.

A Casa Branca e o Departamento de Segurança Interna não responderam a solicitações de comentários sobre o assunto.

Leia mais em folha