Cresce o número de fundos de previdência que investem em criptomoedas. Mas vá com calma!
Fundos de previdência privada começam a incorporar criptoativos em suas carteiras, proporcionando aos investidores uma forma mais segura de acesso ao mercado. Especialistas alertam para a necessidade de uma alocação prudente e diversificada, dada a volatilidade dos criptomoedas.
Produtos Regulatórios em Criptoativos: O mercado brasileiro de criptoativos está se expandindo, oferecendo produtos regulados para investidores que buscam segurança. Estes produtos permitem acesso a altos retornos sem maiores riscos.
Fundos de Previdência Privada: A demanda por fundos de previdência privada (PGBLs e VGBLs) cresceu, com patrimônio líquido de R$ 1,6 trilhão em maio. Em 2022, houve R$ 38 bilhões em aplicações líquidas, um aumento de 90%.
Gestores e Produtos: A Hashdex, em parceria com XP e BTG, oferece quatro fundos de previdência voltados a criptoativos. A Empiricus Gestão também disponibiliza um fundo focado no longo prazo, com aporte mínimo de R$ 1 mil.
Rebalanceamento dos Fundos: Os fundos possuem rebalanceamento periódico, ajustando a alocação entre renda variável e renda fixa conforme o desempenho do mercado, com foco em investir de forma conservadora.
Alocação Recomendada: Especialistas indicam uma alocação de 1% a 5% em cripto para investidores moderados a agressivos. A diversificação é crucial para evitar riscos excessivos.
Regulamentação: Fundos de previdência não podem ser compostos 100% por criptoativos. A CVM permite até 100%, enquanto a Susep limita a 40%. Esta disparidade impacta a oferta de produtos.
Risco e Retornos: O desempenho das criptos é volátil; em 2022, o bitcoin caiu 65%, enquanto em 2024 subiu 120%. Comparado aos 55,7% da Selic, os criptoativos mostram grandes oportunidades, mas com riscos iguais.
Proibição em Fundos de Pensão: A Previc proibiu a exposição a criptos nos fundos de pensão, em contraste ao que ocorre em países como EUA e Canadá, limitando ainda mais o acesso a produtos ligados a criptoativos.