Crédito do Trabalhador começa a ser oferecido diretamente por bancos nesta sexta.Veja o que muda
Novas diretrizes permitem que bancos ofereçam empréstimos consignados diretamente, facilitando o acesso a cerca de 47 milhões de trabalhadores. A mudança promete reduzir taxas de juros e ampliar as opções para contratação de crédito.
Modelo de crédito consignado CLT para trabalhadores do setor privado entra em nova fase a partir de hoje.
Bancos e instituições financeiras poderão oferecer empréstimos diretamente em canais como aplicativos e WhatsApp, sem a intermediação do governo.
O empréstimo consignado permite o desconto de mensalidades na folha de pagamento, reduzindo o risco de inadimplência e oferecendo taxas de juros mais baixas. Destina-se a 47 milhões de trabalhadores com carteira assinada e microempreendedores individuais (MEI). Mais de 1,5 milhão de contratações já foram realizadas.
Perguntas e respostas:
- Como vai funcionar? O trabalhador solicita crédito pelo app da CTPS Digital, autorizando o acesso a dados pessoais.
- Tempo para receber ofertas? Ofertas chegam em até 24h após autorização de uso dos dados.
- Desconto nas parcelas? Descontos mensais na folha, observando a margem consignável de 35% do salário.
- Quem tem direito? Trabalhadores com carteira assinada, incluindo rurais e domésticos, e MEIs.
- Parcelas em caso de demissão? Serão aplicadas sobre as verbas rescisórias, dentro do limite legal.
- Garantias de pagamento? Até 10% do saldo no FGTS e 100% da multa rescisória podem ser usados como garantia (ainda em regulamentação).
- Contratação por bancos? Desde hoje, interessados podem contratar crédito diretamente com os bancos.
- Bancos terão acesso a dados? Apenas os dados necessários para propostas de crédito.
- Migração de empréstimos? É possível migrar para o novo modelo a partir de hoje.
- Portabilidade do contrato? Disponível, mas ainda não regulamentada.
- Substituição do saque-aniversário do FGTS? Não, continua em vigor.
Atualmente, a taxa média do consignado está ligeiramente acima de 3% ao mês, expectativa é de queda nas taxas com mais adesão dos bancos.
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